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20/12/2016

Vale vende negócio de fertilizantes para americana Mosaic

Fonte: Valor Econômico

A Vale anunciou a venda dos seus ativos de fertilizantes para a multinacional americana Mosaic, além da aquisição de uma participação minoritária na companhia, por um valor total de aproximadamente US$ 2,5 bilhões. A expectativa é que a operação seja concluída no fim de 2017.

A mineradora usará os recursos da venda para reduzir sua dívida, ao mesmo tempo em que continua exposta ao negócio de fertilizantes por meio de uma participação na Mosaic. Segundo comunicado, a transação não inclui ativos de nitrogenados e fosfatados em Cubatão (SP).

Uma vez concluído o negócio, a Vale venderá para a Mosaic os demais ativos fosfatados (sem Cubatão); a participação em Bayóvar, no Peru; os ativos de potássio localizados no Brasil, incluindo o projeto de Carnalita; e o projeto de potássio no Canadá. A inclusão, na transação, do projeto de potássio de Rio Colorado está sujeita à aceitação da Mosaic, após o período de diligências.

A mineradora também explica que os ativos localizados em Cubatão serão separados da Vale Fertilizantes e a companhia espera explorar a venda dos ativos de Cubatão em 2017. Esses ativos são dedicados, principalmente, à produção de nitrogenados e registram um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de US$ 108 milhões em 2015.

Do total de US$ 2,5 bilhões que a Vale receberá, US$ 1,25 bilhão será pago em dinheiro e US$ 1,25 bilhão será pago em cerca de 42,3 milhões de ações ordinárias (ONs) a serem emitidas pela Mosaic. O número representa cerca de 11% do total de ONs da companhia.

As ações emitidas pela Mosaic que a Vale passará a deter não poderão ser transferidas por dois anos após a conclusão da transação. Depois desse período, a mineradora afirma que passará a ter “plenos direitos” e poderá indicar dois membros ao conselho de administração da Mosaic.

“A Mosaic também pagará montantes adicionais à Vale, como pagamentos de ‘earn-out’, de até US$ 260 milhões no caso do preço do MAP e da taxa de câmbio do real superarem determinados patamares durante cada um dos próximos dois períodos de 12 meses após a conclusão da transação”, diz o comunicado.

Além do cumprimento de “condições usuais”, a conclusão do negócio está sujeita à separação dos ativos de Cubatão da Vale Fertilizantes e à aprovação de autoridades de defesa da concorrência, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

No aviso ao mercado, a Vale afirma que a parceria fechada com a Mosaic “adiciona valor substancial aos acionistas” e fortalece a exposição ao mercado mundial de fertilizantes, “particularmente nas grandes regiões agrícolas de alto crescimento da América do Norte e do Brasil”.

'Oportunidades'

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou, em vídeo, que o segmento de fertilizantes será um negócio muito importante para a mineradora brasileira e a dificuldades na abertura de oportunidades para mercado de fertilizantes levou à associação da Vale com a Mosaic.

O executivo lembrou que a empresa fixou como “negócios core” minério de ferro, níquel, carvão e fertilizantes e comentou que, nos segmentos de minério de ferro e de níquel, a Vale assumiu liderança internacional, em termos de produção, com posição competitiva no mercado. 

Segundo ele, no entanto, no caso de fertilizantes, a empresa nunca encontrou “grandes reservas que pudessem abrir uma cortina de oportunidade”. “(...) preferimos nos associar a uma empresa internacional, que tem uma produção muito relevante de potássio onde é extremamente competitiva, assim como no fosfatado”, afirmou.

“Acreditamos que o Brasil será o primeiro player no mercado em produção de grãos. Hoje, estamos entre os três primeiros, mas esta liderança é uma questão de tempo”, avaliou. Ainda de acordo com Ferreira, “o segmento de fertilizantes será um negócio muito importante para a Vale não só em relação a seu próprio negócio, mas também porque temos uma estrutura logística muito importante”, disse Ferreira.


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