No processo de galvanização, é formada uma barreira que isola todas as superfícies internas e externas do aço do meio ambiente. Erroneamente o termo galvanização é utilizado para descrever revestimentos em zinco em geral. A expectativa de vida útil de um revestimento de zinco está diretamente relacionada com sua espessura: revestimentos mais espessos têm uma vida útil mais longa. A galvanização por imersão a quente oferece a produtos fabricados em ferro ou aço de proteção máxima através de uma ligação intermetálica entre o zinco e o aço, resultando em um revestimento mais espesso, contínuo e resistente.
O zinco, por ser mais eletronegativo que o aço, sofre corrosão preferencial ao aço e sacrifica-se para protegê-lo. Por conseguinte, a galvanização por imersão a quente oferecerá essa proteção catódica. Os produtos de corrosão do zinco, por serem aderentes e insolúveis, se depositam sobre a superfície do aço, isolando-o da atmosfera, evitando assim sua corrosão. Esse processo é semelhante à cicatrização. No entanto, nos revestimentos com tinta, é necessário que haja a aplicação imediata de uma proteção adicional após a ocorrência do dano. Caso contrário, o aço pode ser corroído, com um eventual dano de todo o revestimento, pois a corrosão infiltrou-se no filme de tinta.