Promovido pelo ICZ – Instituto de Metais Não Ferrosos, congresso reuniu principais players do setor e ofereceu conferências e palestras técnicas com especialistas nacionais e internacionais.
São Paulo recebeu nos dias 25 e 26 de outubro o primeiro seminário de galvanização do país. Com a presença de vinte e um expositores, entre empresas nacionais e internacionais, e uma agenda com 14 palestras e painéis, o evento ganhou definitivamente o seu espaço no calendário de encontros técnicos do setor de metais.
Um dos principais atrativos do evento foi a agenda de conferências com especialistas nacionais e internacionais, que reuniu a elite dos profissionais do setor. Em suma, os profissionais proferiram palestras com foco nas boas práticas e inovações tecnológicas, oportunidades de crescimento e o cenário mundial do setor. Segundo Ricardo Suplicy Goes, gerente executivo do ICZ - Instituto de Metais Não Ferrosos, o time de palestrantes deu o tom de representatividade que o Congresso procurava junto ao público foco. "Nossa intenção era reunir os principais players, profissionais e drivers do setor para trocarmos experiências e discutir o futuro da galvanização no país. Acredito que alcançamos esse objetivo e já iniciamos os trabalhos para a próxima edição do GalvaBrasil em 2013. O setor como um todo sai fortalecido com esse encontro", declarou o executivo.
Sobre o setor de aço galvanizado, principal mote do evento e foco de muitas das discussões, chegou-se ao consenso de que o setor vai passar por um crescimento intensivo. "Nos próximos cinco anos, a produção de aço galvanizado deve ter um crescimento médio anual de aproximadamente 10%. Entretanto, esse crescimento pode ser ainda maior, pois há diversas oportunidades a serem exploradas na aplicação de produtos galvanizados", afirma Suplicy Goes. "Já existem diversos investimentos previstos em galvanização no Brasil, pois ainda há espaço para a expansão da atual capacidade de produção, inclusive para a instalação de novas plantas", concluiu.
Outras oportunidades para o setor foram igualmente debatidas. Cases de sucesso do uso de aço galvanizado em grandes obras de arquitetura da União Européia, processos técnicos, perspectivas para os próximos anos da economia brasileira, o uso de práticas sustentáveis e os retornos que o setor pode alcançar com obras do Pré-Sal, Copa 2014 e Olimpíadas 2016 também foram destaques do evento.
"A galvanização pode ser um aliado do país para as obras da Copa e das Olimpíadas. Obras que receberem esse tratamento podem durar até 50 anos e gerariam uma economia com manutenções de R$ 511 milhões ao longo de 25 anos. Estima-se que só para Olimpíadas, o país gastará R$ 30 bilhões. O Portal da Transparência do governo, montado pela Controladoria-Geral da União, diz que a Copa custará R$ 23,4 bilhões. Portanto, a utilidade pública das discussões levantadas durante o GalvaBrasil são de interesse não só da nossa cadeia produtiva, mas de outros stakeholders também, a sociedade brasileira principalmente" finalizou Suplicy.